Polícia investiga marcas de sangue encontradas em quarto de motel no RJ; suspeito é detido | Norte Fluminense | G1

Polícia investiga marcas de sangue encontradas em quarto de motel no RJ; suspeito é detido
Polícia investiga marcas de sangue encontradas em quarto de motel no RJ; suspeito é detido

Motel fica localizado às margens da BR 101, em Campos dos Goytacazes, no RJ — Foto: Cléber Rodrigues/Inter TV Motel fica localizado às margens da BR 101, em Campos dos Goytacazes, no RJ — Foto: Cléber Rodrigues/Inter TV

Motel fica localizado às margens da BR-101, em Campos dos Goytacazes, no RJ — Foto: Cléber Rodrigues/Inter TV

A Polícia Civil investiga uma grande quantidade de marcas de sangue encontrada no quarto de um motel localizado às margens da BR-101, no Parque Boa Vista, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. O suspeito, um homem de 42 anos, prestou depoimento na 146ª DP na manhã deste domingo (16).

A Polícia Civil busca saber se houve algum tipo de crime no local. Segundo o delegado responsável pelo caso, Carlos Augusto Guimarães, o homem, ao tentar sair do motel, disse que estava com a mão ensanguentada e deixou um dos quartos do estabelecimento cheio de sangue, o que não é compatível com o ferimento encontrado nas mãos do suspeito, de acordo com a polícia.

Manchas de sangue foram encontradas na cama de um quarto do motel em Campos, no RJ — Foto: Divulgação/Polícia CivilManchas de sangue foram encontradas na cama de um quarto do motel em Campos, no RJ — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Manchas de sangue foram encontradas na cama de um quarto do motel em Campos, no RJ — Foto: Divulgação/Polícia Civil

No quarto, foram encontradas marcas de sangue na cama, no chão, nas paredes e no banheiro.

“Suspeitamos que tivesse alguém com ele e que ele teria matado essa pessoa e ocultado o cadáver. Podemos afirmar que a quantidade de sangue denso e espesso que havia no local, principalmente no chão, é típico de um local de crime”, afirma o delegado.

Ainda de acordo com o delegado, o homem é usuário de drogas e só prestou depoimento neste domingo porque estava alterado ao ser abordado pela polícia no fim da tarde de sábado. O homem deve ser liberado até a noite deste domingo.

Delegado da 146ª DP, em Guarus, Carlos Augusto Guimarães, é responsável pelo caso — Foto: Cléber Rodrigues/Inter TV Delegado da 146ª DP, em Guarus, Carlos Augusto Guimarães, é responsável pelo caso — Foto: Cléber Rodrigues/Inter TV

Delegado da 146ª DP, em Guarus, Carlos Augusto Guimarães, é responsável pelo caso — Foto: Cléber Rodrigues/Inter TV

O dono do motel, João Carlos Guimarães, informou que o suspeito entrou no estabelecimento sozinho. Ele deu entrada por volta das 2h de sábado e saiu às 15h. Após 30 minutos, resolveu voltar ao motel e ocupar um outro quarto, já que no primeiro ele havia quebrado um espelho e o chuveiro.

Já no segundo quatro, o basculante foi quebrado e o cômodo ficou cheio de sangue.

Suspeito prestou depoimento neste domingo (16) na 146ª DP, em Guarus, Campos, no RJ — Foto: Cléber Rodrigues/Inter TV Suspeito prestou depoimento neste domingo (16) na 146ª DP, em Guarus, Campos, no RJ — Foto: Cléber Rodrigues/Inter TV

Suspeito prestou depoimento neste domingo (16) na 146ª DP, em Guarus, Campos, no RJ — Foto: Cléber Rodrigues/Inter TV

À equipe de reportagem da Inter TV, o delegado Carlos Augusto Guimarães disse que o suspeito procurou o motel depois de descobrir uma suposta traição de sua atual companheira, que é uma médica cubana e mora em São João da Barra. Ela está sendo ouvida na tarde deste domingo.

Ainda de acordo com ele, a polícia também trabalha com a hipótese do envolvimento de um outro casal que tinha contato com o suspeito.

“São vários ingredientes dignos de um filme de terror ou de suspense. Estamos tentando montar esse quebra-cabeça”, afirma o delegado.

Ainda segundo o delegado, a Polícia Civil acredita que o suspeito chegou a percorrer três motéis antes de ser abordado.

“A gente acredita que nesse intervalo de 30 minutos que ele ficou fora do motel aconteceu muita coisa, inclusive a ida ao terceiro motel. Pelo extrato bancário que ele mostrou, a gente acredita que ele foi para um outro estabelecimento consumir uma garrafa de vinho”, concluiu o delegado.

O caso foi registrado como medida assecuratória pelo fato de não haver materialidade que comprove a existência de um crime. A Polícia Civil disse que vai verificar as imagens das câmeras de segurança do motel para ajudar nas investigações.

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