1 de 2 Ralf Gonçalves Crespo, de 47 anos, teve morte cerebral após ser atingido por quatro tiros quando estava em serviço, em Campos — Foto: Milena Soares/g1
Ralf Gonçalves Crespo, de 47 anos, teve morte cerebral após ser atingido por quatro tiros quando estava em serviço, em Campos — Foto: Milena Soares/g1
O corpo do bombeiro militar Ralf Gonçalves Crespo, de 47 anos, foi sepultado na tarde desta quinta-feira (1º), no cemitério Campo da Paz em Campos dos Goytacazes, no Norte do Estado.
A cerimônia foi marcada por fortes emoção de familiares e amigos de corporação que homenagearam o primeiro sargento, que completaria 25 anos de corporação nesta quinta. Antes de chegar ao cemitério, o corpo do militar foi velado no Clube Rio Branco, no Centro da cidade e, às 16h15, saiu em direção ao local do sepultamento cercado por um cortejo que contou com a participação de viaturas do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.
2 de 2 Corpo do bombeiro Ralf Gonçalves Crespo, de 47 anos, foi acompanhado por cortejo até cemitério de Campos — Foto: Milena Soares/g1
Corpo do bombeiro Ralf Gonçalves Crespo, de 47 anos, foi acompanhado por cortejo até cemitério de Campos — Foto: Milena Soares/g1
Ralf foi baleado na madrugada de sábado (26) enquanto trabalhava no Centro de Manutenção Regional do Corpo de Bombeiros de Campos, no bairro Pelinca, quando tentou evitar um roubo. O bombeiro entrou em briga corporal com o bandido e foi atingido por quatro tiros, um dos disparos atingiu uma artéria do pescoço o que fez com que o estado de saúde do militar se agravasse.
Ele estava internado no Hospital Ferreira Machado, onde a morte cerebral foi constatada na manhã desta quinta.
O suspeito de ter efetuado os disparos contra o bombeiro também foi atingido por quatro disparos, nas pernas e crânio. Ele continua internado no Hospital Ferreira Machado e o estado de saúde dele é estável.
O caso foi registrado na delegacia do Centro de Campos e o suspeito está sob custódia da polícia.
O Corpo de Bombeiros divulgou, nesta quinta-feira (1º), nota oficial lamentando a morte do oficial e disse que a corporação está de luto.
"O Corpo de Bombeiros RJ se solidariza com parentes, amigos e colegas de farda do bombeiro, que estava há 25 anos nas nossas fileiras e atualmente servia no quartel de Campos (5° GBM). Assistentes sociais e psicólogos da corporação estão, desde o primeiro momento, prestando todo o suporte à família", disse a corporação.
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