Dólar abre em baixa à espera de decisão de juros na Europa | Economia | G1

Dólar abre em baixa à espera de decisão de juros na Europa
Dólar abre em baixa à espera de decisão de juros na Europa

Dólar abre em baixa à espera de decisão de juros na Europa

No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 0,21%, cotada a R$ 4,9452. Já o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira encerrou em alta de 0,62%, aos 128.890 pontos.

Por g1

07/03/2024 09h17 Atualizado 07/03/2024

1 de 1 Dólar — Foto: Pixabay

Dólar — Foto: Pixabay

O dólar abriu em leve baixa nesta quinta-feira (7), enquanto investidores aguardam a decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE).

O mercado também aguarda novas falas do presidente Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, sobre a economia dos Estados Unidos e o cenário de juros no país.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Dólar

Às 09h15, o dólar caía 0,13%, cotado a R$ 4,9386. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana teve baixa de 0,21%, cotado a R$ 4,9452.

Com o resultado, acumulou:

  • retração de 0,19% na semana;
  • queda de 0,55% no mês;
  • e avanço de 1,91% no ano.

Ibovespa

O Ibovespa começa a operar às 10h.

Na véspera, o índice teve alta de 0,16%, aos 128.890 pontos.

Com o resultado, acumulou quedas de:

  • 0,22% na semana;
  • 0,10% no mês;
  • e 3,95% no ano.

Entenda o que faz o dólar subir ou descer

Entenda o que faz o dólar subir ou descer

O que está mexendo com os mercados?

Em mais um dia de agenda econômica esvaziada no Brasil, os olhos se voltam, desta vez, para a Europa. Durante a manhã, o BCE divulga sua decisão de política monetária, com expectativa de investidores de que os juros devem permanecer inalterados a 4% ao ano.

Também há expectativa sobre o discurso de Jeome Powell, presidente do Fed, no Senado americano nesta quinta.

Ontem, o banqueiro central já havia discursado na Câmara dos Deputados. Ele disse que a próximas decisões sobre quando e com que rapidez o Fed deve reduzir as taxas de juros norte-americanas serão baseadas exclusivamente em dados econômicos.

"Nosso foco é pleno emprego e a estabilidade de preços, e os dados afetam as perspectivas. São essas coisas que estaremos analisando", afirmou em seu discurso. Ele disse, no entanto, que o progresso contínuo na redução da inflação "não está garantido", fato que tem impedido que autoridades do Fed se comprometam com qualquer cronograma ou ritmo de redução de juros.

Atualmente, os juros no país estão entre 5,25% e 5,50% ao ano e há muita expectativa sobe o início dos cortes.

Antes da última reunião do Fed, muitos analistas acreditavam que a primeira redução poderia acontecer em março. Mas, com a instituição avisando que não vê espaço para um corte tão em breve, as projeções mudaram e, agora, a maioria acredita que essas reduções devem começar no meio do ano, entre junho e julho.

O mercado também aguarda a divulgação, amanhã, do payroll, o mais importante relatório de empregos dos Estados Unidos.

Ainda no exterior, na China, os dados de exportações e importações surpreenderam positivamente o mercado. Entre janeiro e fevereiro, as exportações subiram 7,1%, contra expectativa de 3,0%, enquanto as importações avançaram 3,5%, contra projeções de 2,2%.

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