Dólar opera em alta com incertezas sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos | Economia | G1

Dólar opera em alta com incertezas sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos
Dólar opera em alta com incertezas sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos

Dólar opera em alta com incertezas sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos

No dia anterior, a moeda norte-americana avançou 1,22%, cotada a R$ 4,9250, no maior patamar em um mês. Já o principal índice de ações da bolsa de valores fechou em queda de 1,69%, aos 129.294 pontos.

Por g1

17/01/2024 09h17 Atualizado 17/01/2024

1 de 1 Dólar opera em alta nesta quarta-feira. — Foto: Pixabay

Dólar opera em alta nesta quarta-feira. — Foto: Pixabay

O dólar opera em alta nesta quarta-feira (17), com o rumo das taxas de juros dos Estados Unidos voltando a preocupar os investidores em todo o mundo.

Enquanto isso, no Brasil, é a discussão sobre a reoneração da folha de pagamentos que mais chama as atenções do mercado.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Dólar

Às 09h45, o dólar subia 0,24%, cotado a R$ 4,9366. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 1,22%, cotada a R$ 4,9250.

Com o resultado, acumulou:

  • alta de 1,40% na semana;
  • e ganhos de 1,49% no mês e no ano.

Ibovespa

O Ibovespa só começa a operar às 10h.

Na véspera, o índice teve baixa de 1,69%, aos 129.294 pontos.

Com o resultado, acumulou:

  • recuo de 1,29% na semana;
  • quedas de 3,65% no mês e no ano.

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O que está mexendo com os mercados?

Falas do diretor do Fed, Christopher Waller, sobre o futuro das taxas de juros nos Estados Unidos, permanecem sob os holofotes.

Segundo o diretor, apesar de os EUA estarem próximos da meta de inflação de 2%, o Fed não deve se apressar em cortar sua taxa básica de juros até que esteja claro que a baixa da inflação será sustentada.

Waller ainda comentou que os cortes devem ser feitos de forma "metódica e cuidadosa", e não por meio de reduções grandes e rápidas.

As falas contradizem as expectativas do mercado, que aposta que o BC norte-americano deve começar a reduzir os custos dos empréstimos a partir de março, podendo diminuir as taxas em 1,5 ponto percentual até o fim do ano. Desde de julho o Fed trabalha com uma taxa básica na faixa de 5,25% a 5,5%.

No entanto, as expectativas começaram a mudar. De acordo com a ferramenta FedWatch, do CME Group, 61% dos investidores acreditam que o Fed deve iniciar o curte de juros em março. Esse número era de 80% no final de 2023.

No cenário doméstico, o destaque segue com as discussões sobre a reoneração da folha de pagamentos.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na terça-feira (16) que terá duas reuniões ainda nesta semana para discutir a medida provisória que reonera, de forma gradual, a folha de pagamento de 17 setores da economia intensivos em mão de obra.

Uma das audiências será com o chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e outra com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

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