Fazenda espera alta de 2,2% no PIB em 2024 e confirma projeção de nova desaceleração da economia | Economia | G1

Fazenda espera alta de 2,2% no PIB em 2024 e confirma projeção de nova desaceleração da economia
Fazenda espera alta de 2,2% no PIB em 2024 e confirma projeção de nova desaceleração da economia

Fazenda espera alta de 2,2% no PIB em 2024 e confirma projeção de nova desaceleração da economia

PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia. Economia brasileira avançou 2,9% em 2023, divulgou IBGE nesta sexta.

Por Alexandro Martello, g1 — Brasília

01/03/2024 09h35 Atualizado 01/03/2024

PIB do Brasil cresce 2,9% em 2023, diz IBGE

PIB do Brasil cresce 2,9% em 2023, diz IBGE

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda estimou nesta sexta-feira (1º) que o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano deverá registrar um crescimento de 2,2%. Se confirmado, haverá nova desaceleração do ritmo de expansão da economia.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia.

Em 2023, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro avançou 2,9% na comparação com o ano anterior. O resultado final foi muito próximo ao de 2022, quando a atividade econômica brasileira teve alta de 3%.

Para o mercado financeiro, segundo pesquisa conduzida pelo Banco Central na última semana, o ritmo de atividade do país crescerá menos do que o estimado pelo Ministério da Fazenda, com 1,75% de alta.

De acordo com a SPE, do Ministério da Fazenda, a projeção de crescimento de 2,2% para a economia neste ano se baseia nos seguintes pressupostos:

  • menor contribuição do setor agropecuário comparativamente a 2023;
  • recuperação da atividade na Indústria – guiada pela retomada dos investimentos produtivos e continuidade da expansão da produção extrativa mineral;
  • estabilidade no ritmo de expansão dos Serviços, com a menor contribuição de benefícios fiscais sendo compensada pelo avanço do crédito e resiliência do mercado de trabalho.

"A perspectiva é de crescimento mais homogêneo entre atividades cíclicas – impulsionadas pelo patamar menos contracionista dos juros [juros menores do que em 2023] – e não cíclicas", acrescentou o Ministério da Fazenda.

Pelo lado da demanda, ainda segundo a Secretaria de Política Econômica, a perspectiva deve se refletir em "aumento da contribuição da absorção doméstica para o crescimento, com destaque para a retomada dos investimentos".

Míriam Leitão vê resultado favorável do PIB de 2023:

Míriam Leitão vê resultado favorável do PIB de 2023: ‘Boas notícias e pontos de preocupação’

Veja também

Anterior Próximo