Grindr quer promover 'bairros gays' digitais com recurso que mostra perfil para outros países | Web-summit | G1

Grindr quer promover 'bairros gays' digitais com recurso que mostra perfil para outros países
Grindr quer promover 'bairros gays' digitais com recurso que mostra perfil para outros países

Grindr quer promover 'bairros gays' digitais com recurso que mostra perfil para outros países

Objetivo da empresa é fazer com que usuários possam aproveitar o app para unir a comunidade LGBTQIA+ para 'busca de recomendações, informações, recursos locais'.

Por Darlan Helder, g1 — Rio de Janeiro

17/04/2024 16h21 Atualizado 17/04/2024

1 de 2 Chinesa dona do Grindr vende aplicativo por US$ 608 milhões — Foto: Aly Song/Reuters

Chinesa dona do Grindr vende aplicativo por US$ 608 milhões — Foto: Aly Song/Reuters

O Grindr, principal app de relacionamento LGBTQIA+, anunciou que deseja ajudar a criar "bairros gays (também chamados de "gayborhoods) em sua plataforma, espaços em que pessoas podem interagir com segurança.

Parte das comemorações de 15 anos do aplicativo, a novidade foi apresentada no Web Summit Rio 2024, maior evento de tecnologia e inovação do mundo. Ela vai envolver algumas mudanças no aplicativo, começando pelo recurso batizado de Roam.

O Roam do Grindr permite ao usuário exibir seu perfil em outros países antes mesmo de viajar. Já em testes e prevista para ser lançada globalmente no terceiro trimestre, a funcionalidade é parecida com o que existe em aplicativos como Tinder e Bumble.

Segundo o presidente-executivo do Grindr, George Arison, o recurso vem para aprimorar laços entre a comunidade e fazer com que o app também seja usado para outros tipos de conexões: "busca de recomendações, informações, recursos e um senso de conexão".

"Em breve, vamos anunciar a nossa nova declaração de missão já com o propósito dos bairros gays e teremos outras novidades exclusivas para eles", conta George Arison em entrevista ao g1.

Por que o Grindr quer criar bairros gays?

O Grindr afirma que, durante muito tempo, a comunidade LGBTQIA+ se conectou fisicamente em várias cidades do mundo criando os "gayborhoods" ("bairros gays" na tradução).

O objetivo era fazer com que pessoas da comunidade pudessem se conectar livremente e em segurança, explicou Arison em sua palestra.

"Quando as pessoas se assumiam como gay, por exemplo, elas queriam estar cercadas de gente como elas, frequentando locais em que elas se sentem bem e para conhecer novas pessoas. Mas nem todo mundo tem ou teve essa oportunidade em suas regiões. O Grindr quer ajudar elas nisso", diz George Arison.

Apesar da nova proposta, a empresa ressalta que não quer mudar a ideia principal da plataforma, que é um ser um app de relacionamento, assim como o Tinder.

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