Ibovespa sobe mais de 1% com agenda pró-reforma; dólar fecha a R$ 4,03 | EXAME

Ibovespa sobe mais de 1% com agenda pró reforma; dólar fecha a R$ 4,03
Ibovespa sobe mais de 1% com agenda pró reforma; dólar fecha a R$ 4,03

bolsa b3 ibovespa ações

bolsa b3 ibovespa ações  (Chuanchai Pundej/EyeEm/Getty Images)

O maior índice da bolsa brasileira, a B3, começou bem a semana, impulsionado pela repercussão positiva das manifestações pró-reformas no domingo – ainda que os investidores mantenham a cautela com a cena política. O Ibovespa fechou nesta segunda-feira (27) em alta de 1,32%, aos 94.864 pontos.

Em razão do feriado nos Estados Unidos, o dia foi de negócios reduzidos também nos mercados do Brasil.  As ações da Vale e Petrobras, as mais negociadas do dia, ajudaram a turbinar a alta do Ibovespa. Os principais bancos listados, Bradesco e Itaú Unibanco, também avançaram, dando suporte ao tom positivo do indicador.

O dólar subiu nesta segunda-feira, num dia de tom misto para moedas emergentes. Novas discussões sobre as chances de queda de juros no Brasil prejudicaram a atratividade do real. A moeda dos EUA avançou 0,48%, negociada a R$ 4,0352.

DESTAQUES DO IBOVESPA

Na cena corporativa, chamaram atenção as ações da Magazine Luiza e Centauro, que protagonizam um novo episódio da disputa pela varejista online Netshoes. A companhia recebeu uma nova oferta pela sua aquisição, 50% maior que a inicial.

Magazine Luiza fechou em alta, após ter chegado a subir mais de 2%. Centauro, que também abriu em forte alta, mudou o rumo e terminou o pregão em queda. Netshoes, com papéis listados em Nova York, não teve negociações pelo feriado nos EUA.

Embora a capacidade financeira do Magazine Luiza em adquirir a Netshoes seja maior, o custo de não fazer o negócio é muito maior para a Centauro, avaliou Alberto Serrentino, fundador da consultoria Varese Retail.

Outro destaque foi a Cielo, que fechou em forte baixa de mais de 4%, após a companhia de serviços de pagamentos anunciar que fará uma drástica redução do percentual de seu lucro líquido, para 30%, destinado a pagar dividendos aos acionistas.

Vale teve valorização de quase 4%, favorecida pela alta dos preços do minério de ferro da China. A commodity vem subindo em meio a preocupações de redução na oferta com o risco de rompimento da barragem de rejeitos da Vale em Barão de Cocais (MG).

Montadoras impulsionam bolsas europeias

Na Europa, as bolsas subiram, impulsionadas pelas negociações da fusão entre a Fiat Chrysler e a Renault em um acordo que pode criar a terceira maior montadora do mundo.

O setor de automóveis subiu. Os papéis da Renault fecharam em alta de maios de 12%, negociadas a 56,03 euros por ação, enquanto Fiat valorizou quase 8%, na esteira das expectativas de que o negócio cria um grande competidor frente ao setor automotivo na Ásia e EUA.

Mas o volume de negociações foi baixo, já que os mercados no Reino Unido e EUA ficaram fechados por feriados.