Idosa do RJ entra para a faculdade aos 72 anos para realizar sonho de cursar Pedagogia | Norte Fluminense | G1

Idosa do RJ entra para a faculdade aos 72 anos para realizar sonho de cursar Pedagogia
Idosa do RJ entra para a faculdade aos 72 anos para realizar sonho de cursar Pedagogia

Geni já foi professora e, atualmente, trabalha na área burocrática de uma escola — Foto: Divulgação/Prefeitura de Itaocara Geni já foi professora e, atualmente, trabalha na área burocrática de uma escola — Foto: Divulgação/Prefeitura de Itaocara

Geni já foi professora e, atualmente, trabalha na área burocrática de uma escola — Foto: Divulgação/Prefeitura de Itaocara

Aos 72 anos, Geni Ecard Rocha entrou para a faculdade em Itaocara, no Norte Fluminense, para realizar o sonho de conseguir o diploma em Pedagogia.

"Tudo na vida tem seu tempo, o meu está sendo agora", disse ao G1.

A paixão pela sala de aula é antiga. Ela contou que foi professora do Ensino Fundamental durante 45 anos e é conhecida pelos ex-alunos como tia Geni.

Atualmente, ela continua trabalhando na área burocrática no Ciep de Itaocara, no Noroeste.

Sobre as aulas da faculdade, Geni afirmou que começaram no dia 20 deste mês e são na modalidade semipresencial do CEDERJ/UAB.

Além de ter acesso aos conteúdos das disciplinas, Geni também revelou como é dividir a sala de aula com alunos mais novos.

"Estou amando ter colegas com 19 anos e acho que estou ficando mais jovem. Agora estou aprendendo com as alunas que foram minhas alunas", afirmou.

Geni disse ainda que tem uma vida muito ativa, pois também é adepta dos exercícios físicos, como caminhada e hidroginástica.

Geni (roupa vermelha ao centro) com os colegas do curso — Foto: Divulgação/Prefeitura de Itaocara Geni (roupa vermelha ao centro) com os colegas do curso — Foto: Divulgação/Prefeitura de Itaocara

Geni (roupa vermelha ao centro) com os colegas do curso — Foto: Divulgação/Prefeitura de Itaocara

Para o diretor do polo do Cederj, Anselmo Biasse, ter alunos na faixa etária de Geni na universidade é também uma forma de aprendizado para os jovens, pois eles beneficiam toda a comunidade acadêmica.

"A convivência quebra paradigmas equivocados", afirmou.

Toda a disposição e a vontade de estudar da mãe também são motivos de orgulho para a filha Adriane Ecard Rocha, de 52 anos.

"Apesar da dificuldade em criar três filhos sozinha, ela venceu. E, principalmente, nos ensinou a sermos pessoas do bem", disse.

Veja outras notícias da região no G1 Norte Fluminense.