1 de 1 Inflação na zona do euro está nos maiores patamares em décadas. — Foto: Karolina Grabowska/Pexels
Inflação na zona do euro está nos maiores patamares em décadas. — Foto: Karolina Grabowska/Pexels
A inflação oficial da zona do euro recuou de 10,6% no acumulado em 12 meses até outubro para 10,1% em novembro, informou a Eurostat, escritório de estatísticas da União Europeia, na manhã desta sexta-feira (16). No final do mês passado, os dados preliminares indicavam que o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) seria de 10,0% em novembro.
Apesar da desaceleração observada no último mês, a inflação anual da região segue sendo a maior em décadas.
Em novembro de 2021, a taxa anual da inflação na zona do euro era bem menos expressiva, de 4,9%.
De acordo com a Eurostat, a principal contribuição altista para o índice de preços em novembro veio do grupo de energia, com um impacto de 3,82 pontos percentuais no indicador.
Na sequência, o grupo de comidas, álcool e tabaco representaram um impacto de 2,84 pontos na inflação da zona do euro, seguido pelos grupos de serviços (com impacto de 1,76 pontos) e bens industriais não energéticos (1,63 pontos).
Na quinta-feira (15), o Banco Central Europeu (BCE) elevou a taxa de juros que paga sobre os depósitos bancários de 1,5% para 2%, numa tentativa de frear o avanço dos preços na região. Essa foi a quarta alta consecutiva nos juros na zona do euro e a instituição prometeu novos aumentos em suas próximas reuniões.
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