O edifício do Tribunal de Contas de SP é exemplo da arquitetura brutalista

Edifício do Tribunal de Contas em SP é exemplo de arquitetura brutalista
Edifício do Tribunal de Contas em SP é exemplo de arquitetura brutalista

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Arquitetura

O edifício do Tribunal de Contas de SP é exemplo da arquitetura brutalista

Escrito por: no 14/09/2016

O brutalismo internacional da tendência que começou após o fim da Segunda Guerra Mundial e, no Brasil, no início da década de 50, principalmente no trabalho, no Rio de Janeiro e São Paulo. O movimento, em arquitetura, tem características marcantes e de expressão de sua própria, como as colunas de “oca”, que apóia a construção, o uso de concreto armado, claro, e com a ênfase na estrutura do edifício. Um exemplo em São Paulo é o edifício do Tribunal de Contas do Município, localizado na zona sul da capital.

tcm blog da arquiteturaImagem: Paula Mastrocola

As características da construção é peculiar, bem como com trabalhos que representam o brutalismo, cujas estruturas têm influências da cultura local, ao mesmo tempo, manter certas características comuns da tendência brutalista. No caso do Tribunal de Contas, o edifício é quadrado, formado por três pisos, e o tamanho da planta para aumentar, a partir do mais baixo para o andar mais alto, em um formato de pirâmide invertida.

O projeto, de 1971, é o escritório de Croce, Aflalo & Gasperini, que já trabalhou com idéias semelhantes em projetos como a Construção da Peugeot em Buenos Aires, na década de 60, que participou de um concurso internacional de arquitetura. Para a construção do edifício, em São Paulo, a empresa é o vencedor ofâ concurso, competindo com outras cinco empresas. A inauguração ocorreu em 1976.

tcm 2 blog da arquiteturaImagem: Paula Mastrocola

As influências e mais exemplos de brutalismo

A altura e a extensão do brutalismo aconteceu na década de 70 em todo o mundo, e o movimento tem como precursor, o arquiteto e o urbanista, o suíço Le Corbusier, que se destaca para a utilização de materiais como concreto e também na proposta de arranjos urbanos, adaptadas a vida moderna.

No Brasil, mais do que a questão do património arquitectónico e estrutural de edifícios brutalistas representa o período em que o país, no rosto, no meio da ditadura. A estrutura, com o livre arbítrio, reflete o propósito do estado para definir os espaços públicos foi favorável para as manifestações. Muitos arquitetos eram de esquerda, como João Batista vilanova Artigas, que construiu o edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP) e foi mal visto pelo regime militar para a sua posição política.

estádio do morumbi brutalismo blog da arquiteturaA construção do estádio do Morumbi, entre as décadas de 50 e 60, projetado com características brutalistas. Imagem: A Folhapress

Em São Paulo, além da construção do Tribunal de Contas do Município e da FAU há outros exemplos brutalistas, tais como a Estação Armênia do metrô, o Museu de Arte de São Paulo (MASP) e o Estádio do Morumbi. Recentemente, a Praça das Artes, no centro de São Paulo, indispensável exemplo ofâ construção em que o brutalismo é revisitado.

masp blog da arquiteturaImagem: Wanderlei Celestino

Você sabia de tudo isso? Eu já sabia que alguns dos exemplos da arquitetura brutalista, muitas vezes tão perto, na nossa própria cidade?

Referências: Arquitetura Brutalista, Arquitetura e Urbanismo para Todos, globe telecom, o Tribunal de Contas do Município , Pele

 

14 de setembro de 2016
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