Trump critica Fed por manter a taxa de juros: “Eles estragaram tudo!” | EXAME

Trump critica Fed por manter a taxa de juros: “Eles estragaram tudo!”
Trump critica Fed por manter a taxa de juros: “Eles estragaram tudo!”

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca, em Washington.

Trump: o presidente americano voltou a criticar o Fed e a alta dos juros (Carlos Barria/Reuters)

Washington — O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou novamente o Federal Reserve nesta segunda-feira por não cortar a taxa de juros, mantendo a pressão sobre o banco central para mudar sua política monetária.

….Think of what it could have been if the Fed had gotten it right. Thousands of points higher on the Dow, and GDP in the 4’s or even 5’s. Now they stick, like a stubborn child, when we need rates cuts, & easing, to make up for what other countries are doing against us. Blew it!

— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) June 24, 2019

“Apesar de um Federal Reserve que não sabe o que está fazendo – elevou os juros rápido demais (inflação muito baixa, outras partes do mundo desacelerando, reduzindo ou afrouxando) e de ter realizado um aperto em grande escala, de 50 bilhões de dólares por mês – nós estamos a caminho de registrar um dos melhores meses de junho da história dos EUA”, escreveu Trump em uma publicação no Twitter.

“Pense no que poderia ter acontecido se o Fed tivesse agido direito. Milhares de pontos a mais no Dow Jones, e o PIB em cerca de 4 ou 5%. Agora eles mantém o posicionamento, como uma criança teimosa, quando precisamos de cortes nos juros e afrouxamento para compensar o que os outros países estão fazendo contra nós. Eles estragaram tudo!”

O presidente dos EUA reiterou reclamação de que o Federal Reserve, liderado pelo chairman Jerome Powell, estragou os esforços de seu governo para impulsionar o crescimento econômico e exigiu corte nos juros.

O Fed anunciou na quarta-feira que fará corte nos juros a partir de julho, alegando estar pronto para combater os crescentes riscos econômicos globais e domésticos, ao avaliar as crescentes tensões comerciais e as preocupações com a inflação fraca.