Universidades de Campos, RJ, apresentam pesquisas na Praça do Santíssimo Salvador | Norte Fluminense | G1

Universidades de Campos, RJ, apresentam pesquisas na Praça do Santíssimo Salvador
Universidades de Campos, RJ, apresentam pesquisas na Praça do Santíssimo Salvador

Universitários vão à Praça do Santíssimo Salvador expor pesquisas desenvolvidas em Campos

Universitários vão à Praça do Santíssimo Salvador expor pesquisas desenvolvidas em Campos

Estudantes e professores de universidades de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, levaram para a Praça do Santíssimo Salvador, no Centro da cidade, alguns dos projetos de pesquisa que estão sendo desenvolvidos nas instituições.

O primeiro “Ciência na Rua” foi realizado na tarde desta terça-feira (14) e contou com projetos do Instituto Federal Fluminense (IFF), da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf).

Segundo os organizadores, o objetivo do ato é mostrar que as pesquisas conseguem encontrar a solução de vários problemas que a população procura, sejam esses problemas sociais, econômicos ou tecnológicos.

Ainda de acordo com as universidades, o “Ciência na Rua” serve para valorizar as instituições de ensino públicas da cidade.

Corte de verba

O Ministério da Educação afirmou no dia 30 de abril que o bloqueio de 30% na verba das instituições de ensino federais vai valer para todas as universidades e todos os institutos.

O anúncio foi feito depois das reações críticas ao corte de verba de três universidades que tinham sido palco de manifestações públicas: a Universidade de Brasília (UnB), a UFF e a Universidade Federal da Bahia (Ufba).

A informação foi dada à TV Globo por Arnaldo Barbosa de Lima Junior, secretário de Educação Superior do MEC. Segundo ele, trata-se de um “bloqueio” que foi feito “de forma preventiva” e “só sobre o segundo semestre”.

Apesar de ter dito que o bloqueio foi feito “de forma isonômica” para todas as universidades e institutos, Lima afirmou que está “estudando alguns parâmetros” para definir quais delas seriam “premiadas” com uma “redução menor do que as outras” ao longo do ano, “mas com ênfase no segundo semestre”.

Segundo ele, o primeiro parâmetro é o “desempenho acadêmico e seu impacto no mercado de trabalho”, seguido da governança das universidades. “A gente quer que elas tenham uma sustentabilidade financeira”, explicou o secretário. O terceiro parâmetro é a inovação gerada para a economia.

Nota do MEC

“O Ministério da Educação informa que o critério utilizado para o bloqueio de dotação orçamentária foi operacional, técnico e isonômico para todas as universidades e institutos, em decorrência da restrição orçamentária imposta a toda Administração Pública Federal por meio do Decreto n° 9.741, de 28 de março de 2019. O bloqueio foi de 30% para todas as instituições.

Nesse sentido, cabe esclarecer que do orçamento anual de despesas da Educação, 149 bilhões de reais, 24,64 bilhões são despesas não obrigatórias, dos quais 5,8 bilhões foram contingenciados por este Decreto. O bloqueio decorre da necessidade de o Governo Federal se adequar ao disposto na LRF, meta de resultado primário e teto de gastos.

O bloqueio preventivo incide sobre os recursos do segundo semestre para que nenhuma obra ou ação seja conduzida sem que haja previsão real de disponibilidade financeira para que sejam concluídas.

Além disso, o bloqueio pode ser revisto pelos Ministérios da Economia e Casa Civil, caso a reforma da previdência seja aprovada e as previsões de melhora da economia no segundo semestre se confirmem, pois podem afetar as receitas e despesas da União.

Cabe, ainda, destacar que, até o momento, todas as universidades e institutos já tiveram 40% do seu orçamento liberado para empenho.

Por fim, o MEC estuda aplicar outros critérios como o desempenho acadêmico das universidades e o impacto dos cursos oferecidos no mercado de trabalho. O maior objetivo é gerar profissionais capacitados e preparados para a realidade do país.”

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