Veneza testará cobrança de taxas de entrada de R$ 26 e limite de visitantes a partir de abril | Mundo | G1

Veneza testará cobrança de taxas de entrada de R$ 26 e limite de visitantes a partir de abril
Veneza testará cobrança de taxas de entrada de R$ 26 e limite de visitantes a partir de abril

Veneza testará cobrança de taxas de entrada de R$ 26 e limite de visitantes a partir de abril

As restrições serão aplicadas das 08:30 às 16:00, horário local, inicialmente por um total de 29 dias, e abrangerão a maioria dos finais de semana de 25 de abril a meados de julho do próximo ano.

Por Reuters

23/11/2023 15h04 Atualizado 23/11/2023

Gondoleiros de Veneza diminuem capacidade de transporte porque turistas estariam gordinhos

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A cidade de Veneza, na Itália, começará a testar uma taxa de admissão diária e um limite para o acesso dos visitantes aos seus famosos canais a partir de abril do ano que vem, em uma ação que o prefeito da cidade italiana qualificou como a primeira desse tipo no mundo.

O objetivo da medida é administrar o fluxo de turistas nos feriados da primavera europeia e em alguns fins de semana do verão italiano, quando o número de visitantes está no auge, disseram autoridades locais em coletiva de imprensa nesta quinta-feira.

"É a primeira vez no mundo que se faz algo assim, que se torna uma cidade reservável", disse o prefeito Luigi Brugnaro.

As restrições serão aplicadas das 8h30 às 16h, horário local, inicialmente por um total de 29 dias, e abrangerão a maioria dos finais de semana de 25 de abril a meados de julho do próximo ano.

Viajantes terão de reservar visitas online e pagar 5 euros (R$ 26) para obter um código QR, que será verificado em pontos de entrada específicos e lhes dará acesso aos bairros históricos da cidade.

As possíveis sanções variarão de 50 a 310 euros (R$ 267 a R$ 1.655) e serão impostas a quem não cumprir a medida.

Residentes e pessoas que nasceram em Veneza, bem como estudantes, trabalhadores e proprietários de casas na cidade estarão isentos de pagar e reservar uma vaga, disse o conselheiro Michele Zuin.

O turismo de massa e as enchentes têm sido um problema para a frágil cidade entrecortada por canais e locais culturais.