Apple vai transferir produção do Mac Pro dos EUA para China, diz jornal | Tecnologia | G1

Apple vai transferir produção do Mac Pro dos EUA para China, diz jornal
Apple vai transferir produção do Mac Pro dos EUA para China, diz jornal

Novo Apple Mac Pro pode começar a ser produzido na China e não nos EUA. — Foto: ReproduçãoNovo Apple Mac Pro pode começar a ser produzido na China e não nos EUA. — Foto: Reprodução

Novo Apple Mac Pro pode começar a ser produzido na China e não nos EUA. — Foto: Reprodução

A Apple decidiu transferir a produção do novo Mac Pro dos Estados Unidos para a China, informou nesta sexta-feira o jornal “The Wall Street Journal”. Anunciado no início do mês como a solução para usuários que precisam de grande capacidade de processamento, o computador é o produto mais caros da Apple, com a versão mais básica custando US$ 6 mil.

O momento da transferência é delicado, já que os dois países estão imersos em uma guerra comercial, motivada em partes pela fabricação de produtos de tecnologia de ponta na China.

Segundo o jornal, que cita fontes anônimas, a empresa selecionou a Quanta Computer, uma empresa de Taiwan, para montar seus dispositivos perto de Xangai, na China. Este modelo é atualmente produzido no Texas.

Consultada pela agência AFP, a Apple não respondeu até o momento.

Embora o Mac Pro seja apenas um negócio de nicho para a Apple, a produção dentro dos EUA era um raro caso em que uma empresa tentava trazer a produção de produtos de tecnologia de volta para o país. Esta decisão poderá desatar a ira do presidente Donald Trump, que pede reiteradamente às empresas que produzam no território nacional.

Em 2012, o presidente da Apple, Tim Cook, apareceu em um comercial na televisão afirmando que a empresa passaria a produzir um Mac nos EUA — o primeiro produto Apple em anos a ser fabricado por trabalhadores americanos.

A decisão da companhia pode parecer surpreendente devido à imposição recíproca de fortes tarifas entre Pequim e Washington, o que pode aumentar o preço deste produto para os consumidores americanos.