Bolsonaro defende estados na nova Previdência, mas cita impasse na Câmara | EXAME

Bolsonaro defende estados na nova Previdência, mas cita impasse na Câmara
Bolsonaro defende estados na nova Previdência, mas cita impasse na Câmara

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Presidente Jair Bolsonaro entrega proposta de reforma da Previdência dos militares ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (20/03/2019) (J. Batista / Câmara dos Deputados/Agência Brasil)

Brasília — O presidente da República, Jair Bolsonaro, defendeu neste sábado, 1º de junho, a manutenção de Estados e municípios nas mudanças do sistema previdenciário, conforme a reforma da Previdência enviada pelo governo ao Congresso prevê. Ele ponderou, no entanto, que há impasse na Câmara sobre a situação por conta de desgaste entre parlamentares.

“Isso está sendo acertado pela Câmara. O que nós gostaríamos é que fosse tudo junto”, comentou Bolsonaro após participar de um churrasco na casa de um amigo, em Brasília “Está esse impasse dentro da Câmara e eu não tenho nada a ver com isso. A Câmara é que decide agora”, declarou.

O presidente disse querer aprovar o texto “basicamente como chegou lá”.

De acordo com ele, alguns parlamentares até são favoráveis à reforma da Previdência, mas votam contra por causa do desgaste política. “Espero que o pessoal se entenda”, disse.

Ele manifestou confiança na aprovação da reforma em até 20 dias na Comissão Especial da Câmara e ainda fez um aceno ao relator do texto, Samuel Moreira (PSDB-SP), afirmando que o deputado está trabalhando para aprovar “o que for possível da proposta” do governo.

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O presidente classificou a medida como a “mãe” de todas as outras reformas e prometeu anunciar outras soluções para Estados após a conclusão da Previdência.

A equipe econômica do governo já admite que mais um item deve ficar de fora do projeto de reforma da Previdência que tramita no Congresso: a inclusão de Estados e municípios na proposta. Embora considere o tema importante, pois grande parte dos servidores estaduais se aposentam mais cedo graças a regras especiais (como professores ou policiais), os integrantes do Ministério da Economia já receberam a sinalização de que há resistência a esse item na proposta e não farão disso um caso de vida ou morte.