De acordo com o índice FipeZAP, fevereiro registrou uma nova estabilidade no preço de venda de imóveis residenciais (-0,05%). Considerando que o esperado da inflação de 0,33% para fevereiro, de acordo com o Boletim Focus do Banco Central, o inquérito terminou o segundo mês, em 2018, com queda real no preço de venda de imóveis residenciais (-0,38%).
De acordo com o índice, o comportamento do preço-residencial não foi homogênea entre as cidades monitoradas. Analisados individualmente, oito das 20 cidades pesquisadas mostraram uma queda nominal no preço médio, com destaque para Belo Horizonte (-0,41%), Niterói (-0,37%) e Distrito Federal (-0,36%). Já entre as 12 cidades que registraram aumento de preços no período, as maiores variações foram observadas em São Caetano do Sul (+0,56%), Vila Velha (+0,51%) e Florianópolis (+0,34%).
Nos últimos 12 meses, o Índice FipeZAP pontos de avanço (-0,72%) no preço médio dos imóveis residenciais. Neste período, nove dos 20 cidades pesquisadas acumulam queda nominal preço de venda, incluindo: Rio de Janeiro (-4,99%), Distrito
Federal (-2.67%) e Niterói (-2,65%). Por outro lado, entre as cidades que se acumulam alta no preço médio de venda, somente em
Florianópolis (+5,01%) a variação observada superou a inflação acumulada no período (+2,87%). Com o resultado, o preço médio de
venda de imóveis residenciais em 20 cidades analisadas acumula queda real de 3,48% nos últimos 12 meses.
Em fevereiro, o valor médio de venda de imóveis residenciais, em mais de 20 cidades monitoradas foi de R$ 7.549/m2. Rio de Janeiro
manteve-se como a cidade com o m2 mais caro do país (R$ 9.686/m2), seguido por São Paulo (R$ 8.703/m2), e o Distrito Federal (R$ 7.814/m2).
Já as cidades com o menor valor médio por m2 foram Count (R$ 3.510/m2), e Goiânia (R$ 4.113/m2) e Vila Velha (R$ 4.674/m2).
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